“As urnas deram ao PMDB o direito de reivindicar a presidência da Câmara.”
Geddel Vieira
Rodrigo Sena/Divulgação SAMBA
Costelinhas de Porco, Bar de Seu Pedrinho
O custo da saudade
A distancia machuca os corações
Faz as almas viverem da lembrança
Onde a luz refulgente da esperança
É a aurora nos campos das paixões.
A saudade vomita os mil vulcões
Do desejo que estar sempre ardente
Onde a lava da angústia em corrente
Queima as almas que estão na ansiedade
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.
Quer saber o valor de um carinho?!
Ou um beijo que é dado de surpresa?!
Se afaste do amor, que com certeza,
Vai sentir a distancia como espinho.
O amor quando está longe do ninho
É um pássaro que tem a asa doente,
Que distante do ninho canta dolente,
Derramando o seu pranto de verdade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.
As palavras, os beijos, e o abraço;
O olhar, os carinhos, o sorriso,
São as flores mostrando o paraíso,
Que a lembrança demonstra sem embaço.
A distancia aparece e joga o laço
Pra prender o amor numa corrente.
É um monstro voraz, que ferozmente,
Faz a vida sofrer com intensidade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.
Se alguém quer saber como é ruim
Ter amor que reside em outro canto,
Vai saber como é triste a dor do pranto
Que corrói, parecendo não ter fim.
É preciso ser forte, ser enfim
O jasmim do amor sempre crescente;
Pra no peito vingar eternamente
Os momentos sutis da intimidade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.
Gilmar Leite
TRATADO DE TORDESILHAS E PRIMEIRO MARCO HISTÓRICO
A disputa entre Portugal e Espanha em relação à posse das terras descobertas e por descobrir, instaurada logo após a chegada de Cristóvão Colombo nas terras americanas (1492), e antes de Vasco da Gama ter chegado a Calicute, na índia (1498), resultoutas no Tratado de Tordesilhas (1494), pelo qual, por meio de um meridiano traçado a 370 léguas ao ocidente das ilhas de Cabo Verde, a Terra era dividida em duas zonas de influência desses dois países. O Tratado, obviamente, não comprometia a outros países, como a França, a Inglaterra.
D. Manuel I, o Venturoso, rei de Portugal, preparou uma poderosa e competente esquadra para garantir o domínio do comércio das especiarias nas Índias, e tomar posse do quinhão correspondente às terras do Novo Continente no qual chegara Cristóvão Colombo. O nobre português Pedro Álvares Cabral foi designado para o comando geral dessa expedição diplomática-militar que primeiramente chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500.
Em 1501, Gaspar de Lemos, comandante da caravela que retornara a Portugal com a nova do achado da terra brasileira, retorna por ordem do Rei, para explorar a costa da nova terra e firmar-lhe a posse. É então que foi chantado o marco português em uma enseada de ondas fortes do litoral setentrional, hoje na divisa dos municípios de Pedra Grande e de São Miguel do Gostoso, no local atualmente chamado de Praia do Marco, no Rio Grande do Norte. Nesta expedição veio o florentino Américo Vespúcio.
BANDEIRA DA ORDEM DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (1332 A 1651)
A Ordem de Cristo, como era mais comumente conhecida, era na realidade a haerdeira da Ordem dos Cavaleiros Templários, que fora extinta por graves acusações manipuladas pelo Rei Felipe, o Belo, de França, em 1311. Muitos reis aproveitaram-se da ocasião e confiscaram o enorme patrimônio da Ordem do Templo em seus domínios. Com a exceção de Espanha e Portugal. O rei português, D. Diniz, transferiu o fabuloso patrimônio dela para uma outra ordem que ele criou: a Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, cuja função será a de combater os mouros e, mais tarde, financiar as navegações e descobrimentos na intenção de salvar as almas dos gentios.
O Grão-Mestrado da Ordem esteve quase sempre na família real, e após 1551, com D. João III, tornou-se privilégio hereditário perpétuo dos sucessores reais da Casa de Portugal.
A insígnia da Ordem é uma cruz vermelha, quase quadrada, fendida no meio com outra branca, diferente da cruz templária, que era toda vermelha. Este símbolo decorava o velame das caravelas de Cabral e dos outros navegantes portugueses, e ornava igualmente os estandartes dos bandeirantes e entradistas do século XVII.
Walner Barros Spencer