sexta-feira, novembro 17, 2006

COSTELINHAS

Marcus Ottoni


“As urnas deram ao PMDB o direito de reivindicar a presidência da Câmara.”
Geddel Vieira

Rodrigo Sena/Divulgação SAMBA

Costelinhas de Porco, Bar de Seu Pedrinho

O custo da saudade

A distancia machuca os corações
Faz as almas viverem da lembrança
Onde a luz refulgente da esperança
É a aurora nos campos das paixões.
A saudade vomita os mil vulcões
Do desejo que estar sempre ardente
Onde a lava da angústia em corrente
Queima as almas que estão na ansiedade
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.

Quer saber o valor de um carinho?!
Ou um beijo que é dado de surpresa?!
Se afaste do amor, que com certeza,
Vai sentir a distancia como espinho.
O amor quando está longe do ninho
É um pássaro que tem a asa doente,
Que distante do ninho canta dolente,
Derramando o seu pranto de verdade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.

As palavras, os beijos, e o abraço;
O olhar, os carinhos, o sorriso,
São as flores mostrando o paraíso,
Que a lembrança demonstra sem embaço.
A distancia aparece e joga o laço
Pra prender o amor numa corrente.
É um monstro voraz, que ferozmente,
Faz a vida sofrer com intensidade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.

Se alguém quer saber como é ruim
Ter amor que reside em outro canto,
Vai saber como é triste a dor do pranto
Que corrói, parecendo não ter fim.
É preciso ser forte, ser enfim
O jasmim do amor sempre crescente;
Pra no peito vingar eternamente
Os momentos sutis da intimidade,
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente.

Gilmar Leite



TRATADO DE TORDESILHAS E PRIMEIRO MARCO HISTÓRICO

A disputa entre Portugal e Espanha em relação à posse das terras descobertas e por descobrir, instaurada logo após a chegada de Cristóvão Colombo nas terras americanas (1492), e antes de Vasco da Gama ter chegado a Calicute, na índia (1498), resultoutas no Tratado de Tordesilhas (1494), pelo qual, por meio de um meridiano traçado a 370 léguas ao ocidente das ilhas de Cabo Verde, a Terra era dividida em duas zonas de influência desses dois países. O Tratado, obviamente, não comprometia a outros países, como a França, a Inglaterra.

D. Manuel I, o Venturoso, rei de Portugal, preparou uma poderosa e competente esquadra para garantir o domínio do comércio das especiarias nas Índias, e tomar posse do quinhão correspondente às terras do Novo Continente no qual chegara Cristóvão Colombo. O nobre português Pedro Álvares Cabral foi designado para o comando geral dessa expedição diplomática-militar que primeiramente chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500.

Em 1501, Gaspar de Lemos, comandante da caravela que retornara a Portugal com a nova do achado da terra brasileira, retorna por ordem do Rei, para explorar a costa da nova terra e firmar-lhe a posse. É então que foi chantado o marco português em uma enseada de ondas fortes do litoral setentrional, hoje na divisa dos municípios de Pedra Grande e de São Miguel do Gostoso, no local atualmente chamado de Praia do Marco, no Rio Grande do Norte. Nesta expedição veio o florentino Américo Vespúcio.


BANDEIRA DA ORDEM DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (1332 A 1651)
A Ordem de Cristo, como era mais comumente conhecida, era na realidade a haerdeira da Ordem dos Cavaleiros Templários, que fora extinta por graves acusações manipuladas pelo Rei Felipe, o Belo, de França, em 1311. Muitos reis aproveitaram-se da ocasião e confiscaram o enorme patrimônio da Ordem do Templo em seus domínios. Com a exceção de Espanha e Portugal. O rei português, D. Diniz, transferiu o fabuloso patrimônio dela para uma outra ordem que ele criou: a Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, cuja função será a de combater os mouros e, mais tarde, financiar as navegações e descobrimentos na intenção de salvar as almas dos gentios.

O Grão-Mestrado da Ordem esteve quase sempre na família real, e após 1551, com D. João III, tornou-se privilégio hereditário perpétuo dos sucessores reais da Casa de Portugal.

A insígnia da Ordem é uma cruz vermelha, quase quadrada, fendida no meio com outra branca, diferente da cruz templária, que era toda vermelha. Este símbolo decorava o velame das caravelas de Cabral e dos outros navegantes portugueses, e ornava igualmente os estandartes dos bandeirantes e entradistas do século XVII.

Walner Barros Spencer

por Alma do Beco | 7:56 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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