segunda-feira, maio 28, 2007

O BOBO GANHOU

Marcus Ottoni


"O tema maior do bobo que perambula e que zomba do governador, nesses tempos tão navalhados, soaram ingênuos, cheios de ternura".
Léo Sodré
Para ouvir O Bobo da Corte:

Fotos: Alexandro Gurgel // Arte: Valdelino Offset Gráfica


Resultados do MPBeco

Alexandro Gurgel1º Lugar: Prêmio Nazir Canan
Potiguaras, Guaranis
Intérprete: Khrystal
Música de Zé Fontes e Ricardo Baia

Alexandro Gurgel2º Lugar: Prêmio Newton Navarro
Potiguarina
Intérprete: Geraldo Carvalho
Música de Tertuliano Aires, Graco Medeiros e Geraldo Carvalho

Alexandro Gurgel
3º Lugar: Prêmio Celso da Silveira
Bobo da Corte
Intérprete: Franklin Nogvaes
Música de Eduardo Alexandre e Franklin Nogvaes

Prêmio Maestro Mainha: Melhor arranjo musical
Potiguaras, Guaranis
Intérprete: Khrystal
Música de Zé Fontes e Ricardo Baia

Alexandro GurgelPrêmio Bosco Lopes: Melhor intérprete
Perdido na Estação
Intérprete: Mobydick
Músca de Glay Anderson, Gustavo Concentino e Paulo Ricardo

Prêmio Elino Julião: Voto Popular (EMPATE)

Potiguarina (Tertuliano Aires, Graco Medeiros e Geraldo Carvalho)
Intérprete: Geraldo Carvalho

Alexandro GurgelEmbolada Cósmica (Mirabô Dantas)
Intérprete: Rodolfo Amaral


PANTOMIMA

Poderosas,
Inúmeras,
Persuasivas,
Sensuais,
Perfeitas,
Indiretas,
Silenciosas,
Agressivas,
Carismáticas,
Discretas,
Delicadas,
Programadas,
Estudadas,
Sinuosas ,
Comportadas,
Afiladas,
Equilibradas,
Maneiras
De amar


Deborah Milgram



Bobo da Corte ganhou!

O poema que virou música pela genialidade de Franklin Novaes ganhou a alegria do público presente à final do II MPBeco. Isso mesmo. A música deu e recebeu a alegria e todo o swing de quem estava presente no festival mais democrático da musica popular do Rio Grande do Norte.

O Bobo da Corte ganhou pela simplicidade. Pela criatividade, pela alegria de quem interpretou tão bem a música que tinha um arranjo arrebatador, cheio de sensualidade. Tão boa de ouvir que o tema maior do bobo que perambula e que zomba do governador, nesses tempos tão navalhados, soaram ingênuos, cheios de ternura.

O Bobo da Corte ganhou por causa da alegria de Dunga, que, de chapéu coco, sorria para a platéia e perambulava tal qual um menino vadio. Sorriso largo de quem não está preocupado em vencer. De quem está preocupado apenas em participar por amor ao Beco, à arte, aos amigos, que, lá de baixo, no asfalto da Praça 7 de Setembro, dançavam e vibravam com a participação da música. Do poema que levantou becodalamenses e visitantes. Que exalou felicidade.

O Bobo da Corte ganhou. Pode não ter levado o prêmio de primeiro lugar do festival, mas ganhou. Ganhou porque entrou na rabeira, por desistência de outro concorrente e cresceu com uma interpretação diferente, com um gingado novo, com arranjos ousados.

O Bobo da Corte ganhou. Eu sonhei que a música ganharia. E ganhou. Ganhou um mundão de corações.

Valeu Dunga! Valeu Franklin Novais!



Léo Sodré

por Alma do Beco | 8:58 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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