quinta-feira, abril 06, 2006

CARAVELANDO

Marcus Ottoni



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O BOBO DA CORTE, BLOG DE EDUARDO ALEXANDRE
www.eduardoalexandre@blogspot.com

‘Desta vez, a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) se conteve. E o público ficou sem a “dança da pizza”.’
Ricardo Noblat, sobre a decisão, ontem, da Câmara, absolvendo o deputado João Paulo Cunha, no Escândalo do Mensalão.

Hugo Macedo
Hugo Macedo
João Gualberto Aguiar aqui com o compositor Tertuliano Aires, o Cabrito

ANALISE SINTÁTICA

Agora faz parte do pretérito
Presente por vir no futuro
Imperfeitos são os tempos
Transitivos meus amores
Indiretas minhas dores
Sujeitos cultos,
Cruzam meu caminho
Sem nome, totalmente ocultos
Abaixo as regras
Não há acento, não há pontuação
Eu, tu, ele
Nós
A única exceção

Deborah Milgram




CARAVELANDO O BRASIL

Caminha traga papel
e lápis de pau-brasil
um dia livre de abril
do nosso avô Manuel
do reino que faz o mel
dos mares de Portugal
com seu poder colossal
navegou a lua e o sol
do samba e do futebol
em nossa tribo natal

Vai começar a conquista
em se plantando dá pé
quinhentos anos de fé
o grito de terra à vista
uma terra alquimista
das coisas da natureza
honestidade e vileza
o índio só tem preguiça
Anchieta reza a missa
com a língua portuguesa

O navegante Cabral
das caravelas perfil
caravelou o Brasil
uma selva tropical
do reino de Portugal
o seu futuro profundo
Pedro primeiro segundo
nos tempos de realeza
um tesouro de beleza
na descoberta do mundo

Ouro puro, mata virgem
da história a infância
sofre o olhar da ganância
um Brasil em sua origem
do novo mundo vertigem
dança de índio inocente
um espelho de presente
para a nação festejada
sua cultura dizimada
pelo velho Continente

Os tupis e guaranis
canibais sem ladainha
comem o bispo Sardinha
a história é que diz
de um guerreiro feliz
um fidalgo de brasão
aprendemos a lição
do valente aguerrido
Índio Poti apelido
de Felipe Camarão

A África enche o porão
a história tem um travo
o braço do negro bravo
no reino da escravidão
havia a Constituição
dos senhores a bengala
exposta em cada sala
no terreiro pelourinho
em Apipucos tem vinho
Casa Grande & Senzala

Arte, cultura, ciência
nosso peito varonil
na formação do Brasil
o grito de Independência
a mineira Inconfidência
o sonho dos Bandeirantes
esmeraldas, diamantes
Isabel foi proclamada
a pátria concretizada
no sonho do rei infante

Até findar isso tudo
a história deu um salto
houve muito sobressalto
de poesia é meu estudo
sem ela vou ficar mudo
escondido sob a cama
a minha musa me chama
vamos logo ao pós-guerra
um verso de pé na terra
a realidade reclama.

João Gualberto Aguiar

por Alma do Beco | 7:00 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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