sexta-feira, abril 21, 2006

O PÓ DO DINHEIRO

Marcus Ottoni


"O presidente Lula me chamou na terça-feira [21 de maio] à noite para conversar. Informei que o caseiro tinha tido seu sigilo violado muito provavelmente pela Caixa Econômica Federal, que o fato era muito sério, grave e relevante. O Lula disse: 'Isso é muito grave, é o Estado violando o sigilo de um cidadão humilde."
Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça

EFE
EFE

O pó do dinheiro

Não sou dasgrifes
Não sou Lulu
Daspu eu sou
Produzo e visto
Sou paga pelo amor
Amor que nunca tiveram
Me fodem, querem-me a boca
E dizem: assim,
Assim
Me embebedam
com vinhos caros
aromas, charutos raros
De volutas enchem-me o quarto
onde o carinho é só dor
Trazem o pó do dinheiro
Incensam maus cheiros
São porcos
sedentos, sebosos
Nojeira, mentiras, palácios
Na cama
Contabilizam prazeres
Porcentagens disputam na sala
Diante de mim, fartas malas
Querem de mim o braseiro
Não são sequer brasileiros
São puros, irmãos anglicanos
São trocos republicanos
Mandam-me, no pátria-mãe mandam
São senhores de falsos bispados
São longos os seus pecados
Originais, capitais
São ricos
São podres de ricos
São todos podres demais

Deuza Grasswell




Começou a maior revolução social da História:
a quebra das fronteiras


Posso estar enganado, mas, parece-me, foi iniciado o mais importante movimento social dos últimos séculos, quiçá da História. Esse movimento deverá ganhar força e o mundo, e ficar "em cartaz" nas próximas décadas na e para a História da Humanidade.

Trata-se do movimento dos imigrantes em terras do Tio Sam, que buscam o direito de permanecer na América, trabalhar, constituir família, obter direitos de cidadania.

O problema já atinge também a Europa, Japão, e países ricos ao redor do mundo.

Com a economia globalizada, o transporte rápido proporcionado pela aviação moderna, a Internet e outros fatores que fazem do planeta "terra pequena", o mundo tornou-se "paratodos", quase sem fronteiras.

Esse movimento, basicamente de imigrantes em terras americanas, deverá crescer para pedir ao mundo a quebra das fronteiras físicas para a cidadania. Não que as fronteiras geopolíticas se acabem, mas estas tenderão a um bombardeio cada vez maior, a população do mundo tomando consciência de que a nossa casa, a Terra, é única e que o homem deve ter o direito de viver onde quiser e bem entender, independentemente de seu local de nascimento.

Vai durar décadas, essa luta. Mas acredito que, com o avanço de uma economia cada vez mais universalizada, a universalização de cidadania se fará necessária ao novo mundo que começa a ser reivindicado neste começo de século.

Eduardo Alexandre


SOBRE O ARTIGO ACIMA:

Oi Seu Dunga,

Seu post me fez pensar...

Ok, já que a economia foi, está e será globalizada, pensemos em termos de cidadania, paises, línguas, movimentos...

A facilidade de se locomover, mudar, "tentar a vida", se tornará muito mais fácil, mais viável. Um mundo sem passaportes, documentos, identidades. Idílico?

Para os que se locomovem, sim, e para os que não?

Paises ricos, fortes, hoje em dia estão lidando com essa problemática, talvez porque algum dia acreditaram que a colonização iria prevalecer para sempre (leia, veja, escute notícias vindas da França, Alemanha, Itália...e também Espanha).

Primeiramente, temos que excluir do glossário, as palavras imigrante, gringo, yahkees, turcos, gallego, paysano etc etc.

Habitar é possível em qualquer lugar do mundo, viver em qualquel lugar do mundo é um aprendizado.

Israel é um pais formado de imigrantes vindos de vários lugares. Uma mescla de nacionalidades, línguas, mentalidades. Apesar dos anos de experiência em absorver imigrantes, Israel lida com sérios e graves problemas sociais, econômicos, políticos por não saber como fazer com que os imigrantes façam parte da população ativa.

Lembre-se: a sensação de pertencer é uma herança que ganhamos sem mesmo ter pedido. Ela vem dentro dos nossos genes.

Há muito o que aprender.

Voce fala em décadas, eu falo em séculos..

Deborah Milgram

por Alma do Beco | 5:01 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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