“O governo do Irã voltou a dizer que não vai parar o processo de enriquecimento de urânio. A suspensão do processo é uma exigência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para que se iniciem negociações sobre o assunto. Hamid Reza Asefi, porta-voz do ministério do exterior, disse que o assunto nem está mais na agenda do Irã.”
Da BBCBrasil
Alexandro Gurgel
Ivan Júnior Festival
Sábado passado, no Bardalo’s, muitos artistas potiguares homenagearam Ivan Júnior, proprietário da Offset Gráfica. Era a data de seu aniversário.
Como bem diz Marcelus Bob, “quem é bonito, é bonito”. E Ivan Júnior é uma alma mais que bela.
Daí receber o carinho que recebeu.
Foi uma tarde inteira que entrou pela noite com muita música e felicidade, músicos, poetas, artistas plásticos, jornalistas, gente que faz a cultura da cidade do Natal homenageando esse mecenas de rara sensibilidade que ajuda a todos, indistintamente, confeccionando, a troco de amizade e desejo de ver a todos crescendo em sua arte, cartazes, panfletos, ingressos, o que estiver ao alcance de sua gráfica para incentivar os que fazem cultura nesta cidade de Luís da Câmara Cascudo.
Lá, estiveram, revezando-se no palco, profissionais do naipe de Pedrinho Mendes, Valéria Oliveira, Donizete Lima, Simona Talma, Romildo Soares, Carlança, Geraldo Carvalho, Isaque Galvão, Rodolfo Amaral, Tertuliano Aires, Sérgio Goove, entre muitos outros e; amadores do canto, como Help, Helmut, professor Bira Lemos e outros e outros e outros.
Numa mesa, os poetas Plínio Sanderson e João de Morais, o cineasta Carlos Tourinho, os artistas plásticos Franklin Serrão, Fábio Eduardo e Marcelo Fernandes, o internético Oswaldo Ribeiro, o papangu Alex Gurgel, o arquiteto José Carlos e sua Cristiane, hoje assessora de imprensa da CUT/RN, e muita, muita gente amante das artes e da felicidade. Gente bonita, alegre, numa homenagem amiga e sincera.
Júnior mais que merece.
Parabéns, amigo!
Eduardo Alexandre
Escola de Dança ganha novo prédio na Ribeira
O Poti, 20 de agosto de 2006
A Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam) ganhou na manhã de ontem um novo espaço. Caracterizado como ato administrativo, a inauguração do novo prédio (inaugurado em 1908), que abrigou o Grupo Escolar Augusto Severo, o primeiro de Natal, e depois a Faculdade de Direito e a Secretaria Estadual de Segurança Pública, contou com a presença da Governadora do Estado, Wilma de Faria e do reitor da UFRN - instituição que cedeu o prédio -, Ivonildo Rêgo. O prédio fica ao lado do TAM, na Ribeira.
Segundo Wilma de Faria, a fonte dos recursos para a restauração do prédio é do Governo do Estado e foram orçados em R$ 1 milhão. A diretora do TAM, Hilneth Correia ressalta uma conquista de dois anos: ‘‘A Edtam vinha funcionando num sobrado na rua Chile (Ribeira), e já não comportava sua expansão’’. É que a Companhia de Dança tem crescido e conquistado prêmios significativos, como o 1º lugar em Dança Contemporânea, no Festival de Joinville (SC), dos mais importantes do país, conquista da bailarina Érika Rosendo.
Segundo a presidente da Fundação José Augusto - que administrará o prédio - Isaura Rosado, será aberta discussão para saber quais outras escolas usarão o prédio. De certo, o local vai abrigar ainda a Orquesta Sinfônica do Rio Grande do Norte e o Instituto de Música Waldermar de Almeida, o Setor de Documentação Histórico do Tam e o Memorial do Advogado.
Paisagem com cavalo e um calendário carbonizado
Atiçando cavalos como fazendo o tempo amaciar
Estradas intermináveis. Interminável como essa Sexta-Feira.
Rodas quebradas aumentam o torque das carroças, suavizando
Estradas trifurcadas, Sexta-Feira no meio.
Atiçar os cavalos suaviza o tempo
Que move e justifica essa Sexta-Feira. Como quem acende velas numa
Estrada trifurcada, Sexta-feira no meio.
Fustigating time, endless like this faith.
As melhores palavras dispersam as misérias do verbo,
Levam-nas além do sangue e da linfa. Gentilmente.
Sopro clarificador de visões e dança, em cada palavra.
As melhores palavras dispersam as misérias do verbo. Nada no meio.
Como agradecer a quem entrega as melhores palavras?
Como perdoar então, o dia de assassinatos e vergonha?
Um pássaro rompe o véu de gás mortal e gasolina,
Abre um claro para as primeiras estrelas do dia.
Durante séculos de pedra sobre pedra,
Pouco importa o que a Tabela Periódica diz,
Durante séculos sempre pedra sobre pedra,
Vendendo o sangue por nada no processo. Tudo no meio.
A legislatura dos descerebrados dança doida,
Frenética a erigir monumentos, altares, palcos digitalizados.
E por isso e muito mais durante séculos de
Pedra sobre pedra, as melhores palavras afugentam a miséria do verbo.
Fustigar cavalos faz o tempo macio
Na Estrada interminável, razão dessa Sexta-Feira.
Rodas quebradas fazem o tempo fugir
Nessa Estrada trifurcada, Sexta-Feira no meio.
Marcílio Farias