"Castelo Ceulen, Rio Potengi e Natal"
acrílica sobre tela
80x150 cm
2008
Civone Medeiros no 8 de Maio
ARTEPRATODOMUNDO
~2009~
Intervenção #1
VEIAS ABERTAS DA CIDADE
Sangue injetado / jorrando em paredes e quinas esburacadas, fendas, feridas de canteiros, obras e edifícios que fazem parte do Patrimônio Histórico da Cidade do Natal, com o intuito entre fortuitos e infortúnios de despertar a magnitude de outrora, de nossa cidade, inda bela e sequelada....
A cidade sangra. Veias abertas da violência urbana, social, cultural e ambiental...
Há 10 anos o '8 de Maio – Dia do Artista Plástico’ é celebrado, vivido, discutido e realizado em Natal e, como bem lembrou nosso pioneiro Pedro Pereira, é também, esse dia, o Dia da Cruz Vermelha; temos todos a mesma missão: SALVAR VIDAS!
cIVONE mEDEIROS
Intervenção disseminada entre ruas da Ribeira, Cidade Alta e Passo da Pátria.
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Intervenção #2
CALÇADA DA FAMA
Homenagem neste 8 de Maio a alguns artistas potiguares, que, cada um com sua poética pessoal enriquecem e ilustram a história de nosso povo.
Intervenção localizada entre as ruas João Pessoa e Ulisses Caldas, na Cidade Alta.
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(CAÇA-)PALAVRAS SOBRE TELAS
mixed-media
No Palácio do Governo (Ex-Palácio da Cultura e Ex-Pinacoteca), às 18 horas começa a Mesa Redonda “10 Anos de 8 de Maio”, com Pedro Pereira e João Natal - mediador Flávio Freitas. Após o debate, serão inauguradas duas exposições, uma coletiva de arte moderna e contemporânea e uma de acervo do estado.
Onde da Praça 7 de Setembro, S/N - Centro, Natal/RN.
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PRIVATESFERA, OU A VIDA ÍNTIMA DE CIVONE...
vídeo-instalação
Na Galeria de Artes da Funcarte acontece às 19h, a vernissage da exposição sobre arte contemporânea realizada por um coletivo de artistas, a qual se estende até 20 de maio.
Onde da Av. Câmara Cascudo, 423 - Ribeira, Natal/RN.
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Civone X Civone:
Fazendo Arte?
Trabalho com diversas mídias, suportes e linguagens, temáticas convergentes e díspares. Sou poeta, performer, produtora de arte e cultura. Ser potiguar, é ser herói e ser artista, aqui, é mais ainda. Escrevo, pinto, fotografo, bordo, filmo, danço, atuo, monto, misturo, costuro... Enfim, quietude não é algo constante nem na minha vida nem nas minhas criações. Recentemente, além da Curadoria do XI Salão de Artes do Natal (2007/2008), participei da Mostra de Livros de Artistas, durante o 2º ENE (2007) com o título LIVROCORPO; também realizei a mostra “Arte à Trois” juntamente com os expoentes Allan Talma, potiguar e o francês, Goulven Jagot no Bardallos Comida & Arte e em Nalva Melo Café Salão. Iniciei uma série que se chama ODE À XANANA - flor símbolo de Natal, que foi exposta no último 8 de Maio, na Capitania e até hoje, espalho por aí, a minha Ode à Xanana; participei da Mostra DA PERMEABILIDADE DO BELO, no último 8 de Março, também na Capitania, com a obra VULV'ARS POÉTICA; finalizei dois curtas, o experimental “Privatesfera, ou a vida pública da mulher” e o documentário “14 de Março, todo dia – dia da poesia” captado em 2006, lançado este ano. Em andamento temos a segunda leva do projeto “Arte da Esquina do Brasil” que sucedeu no ano 2000 e programamos nova itinerância entre Áustria-Holanda-França e Brasil - provavelmente para 2010; estamos dando continuidade ao projeto “Ecos do Bairro” do ICAP – Instituto Cultural e Audiovisual Potiguar, do qual faço parte – de fomento e difusão da cultura em nossa cidade. Para outubro próximo, dentro da Retrospectiva dos 15 Anos do Café Salão, da Nalva Melo, vamos relançar o livro ESCRITURAS SANGRADAS, 10 anos depois... Musicada... Na música, este ano saem 2 parcerias em CD, cada um com um poema meu musicado, um no CD do Helder Gomes com o 'poemúsica' Arbítrio e o outro no CD do Esso Alencar, premiado pelo Projeto Pixinguinha com o 'poemúsica' Cantilena ao Sereno. E breve sai a segunda Coleção "comSUMAcivone" da grife potiguar MODE'RN com poemas e imagens em diversos suportes, tais como camisetas, pôsteres, postais, bolsas e que tais... Ufa! É só aguardar!
Viver de arte?
Ainda como artista potiguar, de veia alternativa, independente e não-submissa estou longe de viver de-e-num mercado inexistente, principalmente para quem não faz concessões como eu. Em geral, a minha produção artística não se enquadra como produto, não está à venda. Quem compra poesia e livros de poema? Quem compra uma Performance? Quem compra uma Instalação? Quem compra Documentários e Vídeo-Arte? Estes são os meios/mídias principais de minha ação como artista e quando houver estas respostas – se houver –, ainda estarei produzindo e vazando pelos poros e em todo o canto a minha arte, a minha humana expressão. Eu não estou a venda, mas, do que produzimos... Quem quer comprar? Não é porque essa resposta não vem que vou deixar de ser o que sou: uma múltipla artista. Felizmente Natal não é de todo uma ilha – que muito amo, inclusive – e existem diversos mercados e meios onde minha arte tem espaço e resposta, demanda e respeito e é assim, que viver nessa cidade, é exclusivamente para mim, por laços afetivos e pura inspiração.