Miguel, Sandro, Dário, Joanilson, Vober, Quithé desde criancinha
Eduardo Alexandre


Hoje, Fátima Bezerra é Miguel Mossoró desde criancinha. Miguel não é mais o sargentão que ajudou a implantar a ditadura militar no país, de direita, o homem das propostas mirabolantes e mentirosas.

Cada voto para Miguel Mossoró serve a Fátima e é contra Micarla, sua opositora à prefeitura do Natal, tudo levando a crer que chega aos mais de 50% do eleitorado já neste primeiro turno, definindo de vez a eleição.

Claro que Fátima é Joanilson e também Vober, Sandro Pimentel e até Pedro Quithé. Com Dário, todas as profundas divergências do movimento sindical se dissiparam: vote em Dário, sim, que é boa praça, dirá: um guerreiro de verdade!

Sim, porque todos os votos que não sejam para Micarla, agora são para quem chegar em segundo, na tentativa de nova eleição. E, como ela, Fátima, deixou bem claro no seu último programa eleitoral, a disputa está entre as candidatas.

O desespero nas hostes lulistas é tanto, que recebi e-mail de gente de ponta da Fundação José Augusto, onde a gestão é um fracasso sem cura, ameaçando Luíz Almir na Capitania das Artes, caso Micarla se torne vitoriosa. Como se uma gestão de Luís Almir, ali, conseguisse ser pior que a gestão petista na FJA.

Até de pessoas que foram massacradas em seus caráteres em eleições passadas, recebi e-mail pedindo voto em qualquer um, menos em Micarla. É o efeito Wilma, Garibaldi, Carlos Eduardo, os opositores mal-cheirosos de eleições passadas.

Esquecidos dos dólares que viajavam em malas abarrotadas dentro da Câmara Federal, para a compra de apoio a projetos que penalisavam o povo; em jatinhos e; em cuecas (pasmem!), eles, os petistas, ainda ensaiam até discurso "pela ética política" - parece que o povo não tomou conhecimento do acordão!

Nesses dias finais de campanha em Natal, não tem outra opção: Ou é Fátima ou é Micarla.

Qualquer voto que não seja para Micarla, servirá a Fátima no seu desesperado desejo de chegar ao segundo turno.